Contradizendo Fukuyama e todos aqueles que acreditavam no fim da história, o ano de 2008 já está marcado por pelo menos dois grandes acontecimentos que chacoalharam as águas do calmo mar dos neo-liberalis. O primeiro e talvez mais marcante, já preconizado por Marx ainda no século XIX, a crise econômica criada pelos incautos seguidores de Friedman.
O segundo e ao meu ver potencialmente mais interessante, a escolha de um homem de pele negra e com nome muçulmano para a presidência dos EUA. Louco destino esse, o do país da Ku Klux Klan e da sanguinária e estúpida família Bush. Algumas de suas propostas já são bem conhecidas: no plano geopolítico, o próximo presidente dos EUA pretende retirar em curto prazo suas tropas do Iraque e do Afeganistão; ao que parece se dispõe a ser mais comunicativo e negociador, menos impositivo. Esperamos para ver. O que fica é a simbologia do acontecimento, a escolha do primeiro presidente negro dos EUA.
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